Cabo Verde com envelope financeiro de 23 milhões das Nações Unidas

O Governo cabo-verdiano assinou hoje um acordo com as Nações Unidas para implementação de programas de apoio a Cabo Verde com um "envelope financeiro" de 23 milhões de dólares (19 milhões de euros), anunciou o vice-primeiro-ministro.

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Lusa
26/02/2021 19:59 ‧ 26/02/2021 por Lusa

Mundo

Cabo Verde

"Um envelope que vai nos permitir implementar os programas com as Nações Unidas, programas esses que vão focar, sobretudo, nas pessoas, no planeta, na prosperidade, na paz e nas parcerias", explicou Olavo Correia, que é também ministro das Finanças, após a reunião de alto nível com os representantes das Nações Unidas.

O governante acrescentou que no quadro do novo contexto provocado pela pandemia de covid-19 é necessário "reforçar as parcerias" e "continuar a colocar as pessoas" no "centro" da atuação.

"Temos de continuar a trabalhar para criarmos as oportunidades para as pessoas e melhorar a capacitação ao nível do capital humano, criar as condições para que as pessoas possam ter acesso a um emprego e habitação dignos, mas também apostar numa economia mais diversificada, mas competitiva e mais resiliente", destacou ainda Olavo Correia.

"Vamos continuar a trabalhar juntos num quadro de um diálogo perfeito com as Nações Unidas e com todos os nossos parceiros para que possamos continuar a vencer os desafios com os quais Cabo Verde e mundo estão confrontados. Felicitamos as Nações Unidas pelo elevado nível de execução em 2020, que se deve em boa parte, à qualidade de diálogo técnico e político com as autoridades nacionais", afirmou o vice-primeiro-ministro.

Na mesma declaração, Olavo Correia reconheceu "o esforço e a solidariedade das Nações Unidas" no apoio a programas em Cabo Verde durante este ano, "em linha" com as "prioridades do país".

"Fazer de Cabo Verde um país cada vez mais resiliente, com mais e melhor democracia, transparência, 'accountability', prestações de contas, mas sobretudo uma governação que é capaz de produzir resultados para as pessoas nas ilhas e nas suas regiões", apontou.

O ministro elencou a saúde, luta contra a pobreza, emprego digno e redução das desigualdades como prioridades na afetação dos recursos dentro do programa a executar pelas Nações Unidas com o apoio dos vários parceiros internacionais durante este ano.

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