A polícia britânica terá resolvido o mistério do desaparecimento de Sarah Everard, mulher de 33 anos que estava em paradeiro desconhecido desde dia 3 de março.
A mulher desapareceu após uma visita a casa de uns amigos, em Londres.
Ontem as autoridades detiveram um polícia, suspeito de envolvimento no desaparecimento de Sarah, e hoje foram encontrados restos mortais que se acredita pertenceram à vítima.
A comissária da polícia metropolitana Cressida Dick, numa conferência de imprensa esta manhã, fez saber que foram encontrados restos morais numa zona de floresta em Ashford, Kent. Embora não tenha confirmado a identidade da vítima, algo que pode levar "algum tempo", sublinhou que o desaparecimento de Sarah em circunstâncias "horríveis" é o pesadelo de qualquer família.
Entretanto, também o primeiro-ministro Boris Johnson reagiu: "Estou chocado e profundamente triste com os desenvolvimentos da investigação de Sarah Everard", disse através da rede social Twitter, acrescentando: "Devemos trabalhar rapidamente para encontrar todas as respostas sobre este crime horrível."
Wayne Couzens, polícia, de 48 anos, foi detido ontem à noite por suspeita de rapto e homicídio. Uma mulher na casa dos 30 anos foi também presa por suspeita de o ter ajudado.
Vizinhos do casal dizem que eram uma família simpática e que jamais suspeitariam que poderiam ser responsáveis por um crime destes, embora Wayne fosse uma pessoa reservada e de poucos amigos.
Sarah, executiva de marketing, vivia há 12 anos em Londres e foi vista pela última vez em imagens de videovigilância a sair de uma propriedade na Leathwaite Road, em Clapham, por volta das 21 horas, do dia 3 de março. O seu desaparecimento desencadeou uma enorme caça ao homem, com membros da família a terem viajado mais de 300 Km das suas casas em York até Londres para ajudar as autoridades.
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