O desaparecimento de uma menina de 7 anos de idade, há dois dias, em Buenos Aires, na Argentina, mantém em suspenso a sociedade argentina, enquanto se intensificam os dispositivos de busca policial, após ativação do 'Alerta Sofia', o protocolo de alerta de emergência perante casos de menores em perigo grave.
"Todas as brigadas têm como prioridade n.º 1 encontrar Maia e devolvê-la à sua mãe", disse esta quarta-feira Diego Santilli, vice-presidente da câmara da capital argentina, citado pelo La Nacion. O responsável fez um comunicado ao país ladeado pelo secretário para a Segurança, Marcelo D’Alessandro, e o chefe da polícia, Gabriel Berard.
Maia Yael Beloso desapareceu na segunda-feira, tendo o seu alegado raptor sido identificado como Carlos Savanz, conforme indicou hoje o departamento da Justiça e Segurança da cidade, em conferência de imprensa.
O suspeito do sequestro tem antecedentes criminais por abuso de menores.
Si tenés información sobre el paradero de Maia Yael Beloso comunicate a la línea 134 del @MinSeg. Maia fue vista por última vez ayer en Villa Lugano. La #SENAF forma parte de este circuito de #AlertaSofía. Para más información ingresá a https://t.co/1o37S9FByX pic.twitter.com/eOS4Y25wF9
— Ministerio de Desarrollo Social de la Nación (@MDSNacion) March 17, 2021
Santilli explicou que já se analisaram 300 câmaras de vigilância da capital e da província e que foi possível reconstruir o filme dos acontecimentos. A menina e o alegado raptor entraram num comboio às 9h52 de segunda-feira e saíram numa estação às 10h39.
A análise permitiu descobrir, ainda, que, no sábado anterior, o suspeito foi visto junto da menor num supermercado, reforçando as alegações feitas pela família, de que o homem já tinha ganho a confiança da mãe e da menina.
A investigação, disse o autarca, centra-se agora na parte oeste de Buenos Aires. "Se virem alguma coisa, nem que seja mínimo, por favor, liguem às autoridades", apelou.
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