"Condenamos as tentativas dos Huthis para perturbar o aprovisionamento energético mundial, ao atacar as infraestruturas sauditas. Esta atitude mostra um desprezo flagrante pela segurança dos civis que trabalham ou vivem perto dos locais", declarou uma porta-voz do Departamento de Estado, Jalina Porter, à comunicação social.
Porter mencionou ainda a "profunda inquietação" com a "frequência dos ataques visando a Arábia Saudita".
"A refinaria de petróleo de Riade foi atacada por 'drones', que desencadeou um incêndio que está já controlado", tinha anunciado o Ministério da Energia saudita, que garantiu não existirem vítimas e que a produção e distribuição de crude não foi afetada.
A Arábia Saudita condenou veementemente o ataque, considerando que visou "a segurança e a estabilidade dos suprimentos mundiais de energia" e apelou à comunidade internacional que se oponha às "ações terroristas", lembrando que, quinta-feira, o Conselho de Segurança da ONU condenou a violência dos Huthis.
Os rebeldes xiitas Huthis já reivindicaram o ataque, lançado a partir do Iémen, indicando que foi efetuado por seis 'drones' que visavam atingir a gigante petrolífera Saudi Aramco, na capital do país, em mais uma ação que se enquadra na intensificação dos bombardeamentos a interesses sauditas no contexto do conflito iemenita.
Os Huthis intensificaram os ataques contra objetivos no sul da Arábia Saudita desde que, no início de fevereiro, a administração do novo Presidente dos Estados Unidos, de Joe Biden, ter anunciado que iria retirar o apoio às ações ofensivas da coligação árabe, liderada por Riade, no Iémen.