Espanha levanta restrições ao Reino Unido. Mantém com Brasil e África

A Espanha levantou hoje as restrições à entrada por via aérea e marítima de passageiros provenientes do Reino Unido, mas prolongou as que estão em vigor nos voos do Brasil e da África do Sul até meados de abril.

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© Vasco Pinho

Lusa
23/03/2021 14:53 ‧ 23/03/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

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"As restrições são mantidas com a África do Sul e o Brasil" até 13 de Abril, "mas não com o Reino Unido", onde o programa de vacinação contra o Covid-19 está muito avançado, disse hoje a ministra porta-voz do Governo espanhol, Maria Jesús Montero, depois do Conselho de Ministros semanal.

Os cidadãos britânicos devem a partir de agora estar sujeitos às mesmas regras em vigor no espaço Schengen, que exigem um teste PCR negativo para transitar entre países, explicou a porta-voz.

No entanto, Madrid decidiu manter as limitações dos voos chegados do Brasil e da África do Sul, para tentar impedir a propagação das variantes da pandemia de covid-19 detetadas nestes países, que "ainda têm pouca prevalência em Espanha".

Desta forma, as restrições foram prorrogadas para os viajantes chegados destes dois países pela quarta vez, entrando em vigor a partir das 18:00 de 30 de março até às 00:00 de 13 de abril.

O regulamento apenas permite voos que transportem cidadãos de Espanha e de Andorra e residentes nestes países, bem como passageiros em trânsito internacional para um país não-Schengen com uma escala inferior a 24 horas, que não saiam da zona de trânsito dos aeroportos espanhóis.

A Espanha é um dos países europeus mais atingidos pela pandemia, com mais de 3,2 milhões de casos confirmados e mais de 73.000 mortes.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.732.899 mortos no mundo, resultantes de cerca de 123,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 16.794 pessoas dos 818.212 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Leia Também: Governo britânico prevê multa de 6.000 euros para férias no estrangeiro

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