"A BioNTech afirmou que, apesar de terem ocorrido os problemas (...) no frasco, a integridade das vacinas (...) não foi afetada", indicou o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus, numa referência ao relatório preliminar da investigação conduzida pela empresa alemã e pela chinesa Fosun Pharmaceutical Factory.
De resto, um novo lote composto por 19.500 doses da vacina chegou hoje a Macau, "produzido e embalado num diferente laboratório germânico, tendo passado por repetidos testes de pressão de ar antes de ser transportado", não tendo sido "encontrado nenhum defeito na embalagem semelhante ao encontrado no lote anterior", pode ler-se no comunicado.
A Direção dos Serviços de Saúde de Macau foi notificada há pouco mais de uma semana de "defeitos na embalagem da vacina" produzida pela BioNTech "relacionados com a tampa frasco do lote número 210102", sendo que todas as vacinas daquela empresa que tinham até então chegado a Macau pertenciam a esse lote.
A região administrativa especial chinesa encomendou um total de 400 mil vacinas à BioNTech.
A população de Macau, de pouco mais de 683 mil residentes, pode escolher entre as vacinas da Sinopharm, BioNtech e AstraZeneca, sendo que esta última ainda não chegou ao território.
Em pouco mais de um mês, as autoridades registaram menos de 100 mil agendamentos e 53.626 inoculações, segundo dados divulgados hoje pelo Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.
Ao todo, vão chegar a Macau cerca de 1,5 milhões de vacinas.
Considerada uma das regiões mais seguras do mundo em relação à pandemia de covid-19, Macau contabilizou apenas 48 casos desde que o novo coronavírus chegou ao território, no final de janeiro de 2020, não tendo registado até hoje nenhuma morte causada pela doença.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.816.908 mortos no mundo, resultantes de mais de 128,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.