Segundo a AFP, as duas regiões, que têm 600 milhões de habitantes, somavam hoje (às 18:00 em Lisboa) 25.001.533 infeções e 788.721 mortes por covid-19.
A América do Sul, em particular, enfrenta uma segunda vaga muito virulenta, tendo como epicentro o Brasil, onde a pandemia parece estar descontrolada, uma vez que morreram em março mais de 66 mil pessoas, mais do dobro dos óbitos registados em julho passado.
A cidade do Rio de Janeiro decidiu hoje prolongar determinadas restrições: o comércio não essencial, bares, restaurantes, cinemas e museus só reabrem dentro de uma semana e com horários reduzidos, enquanto as praias estão interditas até 19 de abril.
Em muitos países latino-americanos já foi confirmada a circulação da variante do coronavírus SARS-CoV-2 com origem no Brasil, considerada mais contagiosa.
Recordes de infeção foram registados na quinta-feira no Peru (12.916 novos casos), que voltou a confinar, pelo menos durante as festividades da Páscoa, e o Uruguai ultrapassou a barreira simbólica dos mil mortos.
O Chile, que tem cerca de 90 por cento da população novamente confinada desde há cerca de uma semana, anunciou na quinta-feira que as suas fronteiras ficarão fechadas em abril. A Bolívia encerrou as suas durante pelo menos uma semana com o vizinho Brasil.
A pandemia da covid-19 provocou, pelo menos, 2.829.089 mortos no mundo, resultantes de mais de 129,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço da AFP.
A covid-19 é uma doença respiratória causada por um novo coronavírus (tipo de vírus) detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.
Leia Também: AO MINUTO: Surto na construção civil; 100 milhões vacinados nos EUA