"Estes critérios podem contribuir para a implementação do Acordo (de Paz do Sudão do Sul), a cessação das hostilidades e o cessar-fogo permanente", estima António Guterres neste documento a que a agência AFP teve acesso.
O primeiro é sobre "progressos em questões políticas e de governação", o segundo sobre "progressos no desarmamento, desmobilização e reintegração (dos combatentes) e na reforma do setor da segurança" e o terceiro sobre "progressos na situação humanitária e dos direitos humanos", disse o chefe da ONU.
A última renovação do embargo de armas, por um ano, data de 31 de maio de 2020.
No início de dezembro, os peritos da ONU encarregados do controlo do embargo apelaram à sua continuação num relatório que assinalava várias violações.
Este ponto de vista foi partilhado pela Amnistia Internacional (AI), que denunciou "o ressurgimento da violência contra a população civil em 2020".
"O reabastecimento de armas e munições às forças de segurança governamentais ou grupos armados não estatais (...) constituiria uma ameaça adicional para os civis e poria em perigo a paz e a segurança no Sudão do Sul", disseram os peritos da ONU.
O Sudão do Sul foi palco de uma guerra civil de seis anos que custou cerca de 380.000 vidas e terminou oficialmente com a criação, em fevereiro de 2020, de um Governo de unidade nacional.
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