Refinarias da Aramco em Jedah, no oeste do reino, e em Jubail (leste) "foram visados com 10 'drones'", anunciou a cadeia televisiva Al-Massirah, controlada pelos rebeldes xiitas.
Os Huthis afirmaram ainda ter tido como alvo "posições militares sensíveis em Khamis Mushait e Jizan (sul)" atacadas "com cinco 'drones' e dois mísseis balísticos".
A operação, designada "30 Chaabane", o mês lunar que precede o do jejum muçulmano do Ramadão, durou toda a noite de domingo para hoje e terminou ao amanhecer, e "atingiu os seus objetivos com a ajuda de Deus", adiantaram.
As autoridades sauditas não confirmaram ataques contra instalações petrolíferas. No entanto, a coligação militar conduzida por Riade, que intervém na guerra no vizinho Iémen, indicou que durante a noite foram intercetados seis 'drones' lançados de território iemenita, sem dar conta de vítimas.
A coligação internacional dirigida por Riade intervém no Iémen desde 2015 contra os rebeldes Huthis e em apoio do governo iemenita reconhecido internacionalmente.
A Arábia Saudita tem confirmado numerosos ataques dos Huthis contra instalações da Aramco, aeroportos e outros objetivos civis nos últimos meses.
A guerra no Iémen, desencadeada em meados de 2014 quando os Huthis ocuparam a capital Sanaa e parte do norte do país, já matou dezenas de miliares de pessoas, sobretudo civis, segundo diversas organizações não-governamentais.
A ONU, que considera que o país vive a pior crise humanitária no mundo, estima em cerca de 3,3 milhões o número de deslocados.
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