"A minha impressão é de que a parte russa está a fazer tudo para provocar reações", disse Annegret Kramp-Karrenbauer à cadeia de televisão ARD, acrescentando que a Aliança Atlântica e a Ucrânia "não se vão deixar arrastar".
Segundo o Governo ucraniano, o Kremlin concentrou cerca de 41.000 militares na fronteira com o leste da Ucrânia e outros 42.000 soldados na Crimeia nas últimas semanas.
A sessão ministerial do Conselho do Atlântico Norte, convocada à última hora pelos Estados Unidos, vai decorrer hoje em formato virtual, contando apenas com a presença física, a partir da sede do Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) em Bruxelas, do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, assim como do secretário de Defesa, Lloyd Austin.
O único ponto na agenda dos ministros será a retirada de tropas do Afeganistão, após o Presidente Biden ter anunciado, na terça-feira, que todos os soldados norte-americanos irão sair do país "antes do 20.º aniversário" dos atentados de 11 de setembro de 2001.
Joe Biden pretende garantir que a retirada das tropas norte-americanas do país é "coordenada" e se faz em simultâneo com os restantes Aliados da NATO.
Ainda que não conste na agenda, as crescentes tensões na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia deverão também ser abordadas pelos responsáveis, após o secretário-geral da Aliança, Jens Stoltenberg, ter pedido a Moscovo para "parar com as provocações" na fronteira ucraniana.
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