Brandon Scott Hole, de 19 anos de idade, que matou oito pessoas num ataque armado ocorrido na última quinta-feira, comprou legalmente as duas espingardas automáticas usadas no tiroteio, apesar de várias medidas implementadas para o prevenir, indicaram as autoridades no sábado, um dia depois de tornarem pública a fotografia do jovem.
O rastreio às duas armas encontradas no local revelou que o atacante comprou as armas legalmente em julho e setembro do ano passado.
O departamento da polícia metropolitana de Indianápolis (IMPD) não revelou o local onde as armas foram compradas, mas confirmou que Brandon Scott Hole foi visto a usar as duas durante o ataque.
O departamento de Indianápolis da polícia federal norte-americana (FBI), também envolvidos na investigação, indicou que o jovem já tinha sido interrogado pelo FBI no ano passado, depois da mãe ter alertado a polícia - em março de 2020 - que o filho poderia tentar "cometer suicídio pela polícia", ou seja, cometer um ataque armado com o intuito de ser abatido pelas autoridades.
A polícia federal indicou que fez buscas no quarto de Hole, mas não revelou o que foi encontrado, indicando apenas que os agentes não encontraram, na altura, provas de crime. A Associated Press revela, com base num relatório por eles obtido, que as autoridades confiscaram uma arma e que nunca lhe foi devolvida.
Recorde-se que oito pessoas morreram no tiroteio ocorrido num armazém da empresa de serviços postais FedEx em Indianápolis, no estado norte-americano do Indiana.
O incidente ocorreu pouco depois das 23h00 de quinta-feira (3h00 de sexta-feira em Lisboa) num armazém da FedEx perto do aeroporto de Indianápolis, onde trabalham 4.500 pessoas. Brandon Scott Hole começou a disparar no parque de estacionamento, onde matou quatro pessoas, e depois entrou no armazém, onde baleou mortalmente mais quatro. Suicidou-se de seguida.
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