Através de uma publicação na página corporativa da tecnológico de Silicon Valley na internet, a diretora de Gestão do Produto da Facebook, Aastha Gupta, explicou que as alterações começaram esta primavera e consistem, essencialmente, em perguntas diretas feitas a cada utilizador sobre a relevância de cada conteúdo.
As respostas recebidas serão posteriormente utilizadas para determinar que tipo de conteúdos é que serão indicados para o utilizador.
Desde 2019 que a rede social estava a questionar os utilizadores para saber quais os conteúdos mais corretos e "merecedores do tempo" de quem utiliza o Facebook, mas agora há uma intenção real e mais específica de estratificar e personalizar o 'feed' com base no que cada utilizador responde sobre o que quer ver.
Ou seja, a partir de agora os utilizadores poderão deparar-se com uma questão da rede social sobre se um determinado conteúdo que visualizaram é "inspirador" e com as opções "nada", "pouco", "moderadamente", "bastante" e "muito".
Outra alteração será a possibilidade de os utilizadores informarem se querem receber mais ou menos sobre determinadas temáticas, como, por exemplo, culinária, política ou até desporto.
Esta alteração retira o "poder" do algoritmo, que até agora fazia uma leitura exaustiva da atividade dos utilizadores do Facebook para decidir o que considerava ser mais relevante para cada utilizador em específico.
A mudança vai "devolver o poder" aos utilizadores, espera a empresa de Silicon Valley.