No total, a Moderna faturou 1.900 milhões de dólares durante os primeiros três meses do ano, principalmente devido à venda de mais de 100 milhões de doses da sua vacina, segundo um comunicado publicado hoje.
A empresa norte-americana anunciou que reviu em alta as suas previsões de vendas da vacina para o conjunto do ano para um total de 19.200 milhões de dólares e disse que espera entregar durante o segundo trimestre entre 200 e 250 milhões de doses.
"No primeiro trimestre, a equipa da Moderna cumpriu os seus compromissos de fornecimento a muitos governos e ajudou a proteger mais de 100 milhões de pessoas. Esta conquista traduziu-se no primeiro trimestre de lucros na história da companhia, após 10 anos de inovação científica e vários milhares de milhões de dólares investidos para tornar a nossa plataforma de ARNm uma realidade", afirmou o presidente executivo da farmacêutica, Stéphane Bancel.
O mesmo responsável adiantou que a Moderna espera produzir em 2021 pelo menos 800 milhões de doses da sua vacina, que usa a tecnologia de ARN mensageiro, mas tentará aproximar-se dos mil milhões de doses.
Bancel disse ainda que a empresa está em conversações com todos os governos com quem tem contratos em 2021 para entregas em 2022 de doses iniciais e de reforço da vacina e mantém ainda negociações com outros países da Ásia, Médio Oriente, África e América Latina.
A expectativa, segundo Bancel, é que o total de doses contratadas para 2022 seja maior do que em 2021.
Os títulos dos fabricantes de vacinas recuaram no final da sessão de quarta-feira da bolsa de Nova Iorque, depois de o governo do presidente Joe Biden ter anunciado que é favorável ao levantamento de patentes das vacinas contra a covid-19, para acelerar a sua produção e distribuição.
As ações da Moderna caíram 6,19% e hoje nas operações eletrónicas que antecedem a abertura de Wall Street continuavam em queda.
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