Em comunicado, o exército de Israel indicou que "foram disparados dois foguetes desde a Faixa de Gaza", dos quais, um foi intercetado pelo sistema antiaéreo.
O outro projétil terá caído, segundo os meios de comunicação social locais, numa área desabitada, sem causar feridos ou danos materiais.
Os disparos ocorreram na segunda noite de confrontos entre a polícia israelita e manifestantes palestinianos, em Jerusalém, e que resultaram em mais de 90 feridos, segundo contas da organização humanitária Crescente Vermelho palestiniano.
A maioria dos feridos, incluindo menores, foram atingidos por balas de borracha ou granadas atordoantes, de acordo com a mesma organização.
Na sexta-feira à noite, mais de 200 pessoas ficaram feridas em confrontos na Esplanada das Mesquitas, terceiro local mais sagrado do Islão, também chamado o Monte do Templo pelos judeus, entre a polícia israelita e palestinianos.
Entretanto, os quatro membros do Quarteto do Médio Oriente (ONU, UE, Estados Unidos e Rússia) manifestaram, no sábado, "profunda preocupação" perante os confrontos em Jerusalém e pediu contenção às autoridades israelitas.
Também a Arábia Saudita, o Irão, a Tunísia, o Paquistão, a Turquia, a Jordânia e o Egito condenaram a atuação israelita.
Os confrontos durante várias noites na Esplanada das Mesquitas em Jerusalém Oriental entre a polícia israelita e palestinianos são já considerados os maiores desde 2017, quando Israel decidiu colocar detetores de metais na entrada do local, para depois desistir da ideia.
Os palestinianos protestam há vários dias contra a possibilidade de várias famílias palestinianas virem a ser despejadas das suas casas em Jerusalém Oriental - numa área da cidade ocupada e anexada por Israel - em favor de colonos israelitas.
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