A subida dos números obrigou o Governo a atualizar o decreto relativo à calamidade publica com medidas mais restritivas, que entram hoje em vigor, incluindo a proibição de entrada de cidadãos estrangeiros provenientes da Índia e do Brasil e obrigatoriedade de quarentena institucional para cidadãos nacionais e estrangeiros residentes provenientes destes países.
Registaram-se três mortes nas últimas 24 horas, dois angolanos de 59 e 60 anos e uma angolana de 59 anos, enquanto outras 55 pessoas recuperaram da doença.
Dos novos casos, 118 foram detetados em Luanda, sete em Cabinda, três na Huíla, três no Namibe, dois no Cunene, um no Zaire e um em Benguela, com idades entre 1 e 73 anos, sendo 69 do sexo masculino e 66 do sexo feminino.
Angola soma 28.875 casos, dos quais 636 óbitos, 24.882 recuperados da doença e 3.467 ativos, dos quais 21 em estado crítico e 35 graves.
Foram analisadas 1.589 amostras num total de 524.965 processadas até à data.
A diretora nacional de Saúde Pública, Helga Freitas, adiantou que foram administradas 614.184 doses de vacinas contra a covid-19, das quais 581.796 relativas à primeira dose.
O Governo suspendeu provisoriamente a administração da primeira dose com finalidade de assegurar a proteção completa a todas as pessoas mais expostas, que receberam a primeira dose há um mês, tendo em conta o aumento da transmissão e a circulação das variantes inglesa e sul-africana, adiantou a mesma responsável.
Alem dos postos de vacinação já disponíveis (Paz Flor e Mutu Ya-Kevela), as autoridades sanitárias vão ter a partir de quinta-feira mais dois locais (Cidadela Desportiva e Casa da Juventude de Viana), para administrar a segunda dose e terminar o processo o mais rapidamente possível, para reiniciar depois a vacinação desta vez junto da população com mais 40 anos.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.294.812 mortos no mundo, resultantes de mais de 158,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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