"Eu apresento-me hoje como candidato a Presidente da República, faço-o convencido de que é um cargo de extrema responsabilidade que me obriga a me colocar acima de todos os partidos políticos, para com todos tratar da melhor maneira sem qualquer tipo de exclusão", disse Posser da Costa.
O jurista de 68 anos candidata-se pela primeira vez ao cargo e tem apoio do seu partido, o Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe - Partido Social Democrata (MLSTP-PSD).
"Faço com grande sentido de responsabilidade que o próprio cargo exige, um cargo que coloca nos ombros de quem o exerce a responsabilidade de garantir não só a Constituição, mas também as liberdades dos direitos individuais dos cidadãos e promover a estabilidade e a governabilidade", frisou.
O pré-candidato fez pessoalmente a entrega dos seus documentos de candidatura no Tribunal Constitucional.
"Quis vir pessoalmente fazer a entrega por uma questão de respeito ao órgão, que caso seja eleito Presidente da República terei a necessidade de contar com a sua estreita colaboração quando achar que existe alguma inconstitucionalidade de alguma norma aprovada pela assembleia, antes de passar a sua fase de promulgação", explicou.
Afastado há 20 anos da vida pública ativa, Posser da Costa explicou que "não há hora para qualquer cidadão assumir as suas responsabilidades".
"Eu assumo essa responsabilidade, passados 20 anos de ter uma vida ativa pública e acho que este momento é o momento em que efetivamente adquiri conhecimentos, quer em órgãos institucionais do Estado, quer também no setor privado enquanto advogado", justificou.
"Essas duas minhas experiências no setor público e privado complementam-se e dão-me muito mais confiança para o exercício do cargo de Presidente da República, uma vez que eu tenho uma noção muito mais completa do que é São Tomé e Príncipe", acrescentou.
O advogado, que se dirigiu às instalações do Tribunal Constitucional acompanhado da mulher, considerou que o "passo" que deu na corrida ao cargo de chefe de Estado requer "um envolvimento global e total" do seu núcleo familiar, prometendo "tentar unir e estabilizar a família e a nação são-tomense".
Carlos Vila Nova cujos documentos foram entregues pelo seu mandatário, Álvaro Varela, garantiu ser "um candidato que está disposto e decidido a estar com o povo, respeitar e defender o povo".
"É uma candidatura idónea, credível e de alguém a todos os títulos integro na sua vida cívica privada, profissional e acima de tudo na gestão da coisa política e pública", disse o mandatário.
"O engenheiro Carlos Vila Nova é um candidato que está comprometido com o futuro das nossas crianças, nossos homens e mulheres e da nossa diáspora", acrescentou Varela, lançando "um veemente apelo a toda a sociedade civil são-tomense, partidária e não partidária para que adira massivamente a esta candidatura".
Álvaro Varela pediu aos são-tomenses para "depositarem confiança no engenheiro Carlos Vila Nova", defendendo que é necessário "começar a criar os mecanismos e caminhos para levar São Tomé e Príncipe ao rumo que todos" desejam.
O mandatário reafirmou que a candidatura Carlos Vila Nova "é apoiada pela sociedade civil ativa", mas também conta com o apoio do partido Ação Democrática Independente (ADI).
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