As autoridades de Saúde brasileiras reportam, esta quarta-feira, mais 95.601 casos de infeção por novo coronavírus, uma subida em relação ao dia anterior (78.926) e o segundo maior registo diário desde o início da pandemia (o pico foi de mais de 100 mil casos a 25 de março). São ainda confirmadas mais 2.507 mortes associadas à doença, também uma subida em relação à véspera (2.408).
De reportado pelas secretarias regionais de Saúde (CONASS), o país, com 212 milhões de habitantes, acumula 16.720.081 contágios confirmados desde o registo do seu primeiro caso, em São Paulo, em fevereiro do ano passado, e 467.706 pessoas morreram.
Ainda de acordo com as autoridades sanitárias, a incidência da doença é agora de 222 mortes e 7.956 casos por cada 100 mil habitantes.
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— CONASS (@ConassOficial) June 2, 2021
Data: 02/06/2021, 18h
Casos
• 95.601 no último período.
• 16.720.081 acumulados.
Óbitos
• 2.507 no último período
• 467.706 óbitos acumulados.
Mais informações: https://t.co/ZjV7hqhXrq
Depois de uma segunda vaga trágica para o país, entre março e abril deste ano, quando se atingiram mais de 4 mil óbitos diários e mais de 100 mil infeções, os principais indicadores começaram a aliviar. Porém, o número de casos voltou a assistir a um aumento, algo que é agravado pela lentidão do processo de vacinação.
O Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, sendo apenas superado pelos Estados Unidos (mais de 595 mil mortes), e o terceiro país do mundo com mais casos de infeção, sendo superado pelos Estados Unidos (mais de 33,2 milhões de casos) e pela Índia (mais de 28,4 milhões de casos).
Ainda assim, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, confirmou na terça-feira que o país irá receber a Copa América, uma decisão muito criticada num momento em que especialistas alertam para uma terceira vaga da pandemia.
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