A revisão do regulamento, proposta pela Comissão Europeia em dezembro do ano passado, e que foi assumida como uma das prioridades pela presidência portuguesa do Conselho da UE no setor da Energia, tem como objetivo facilitar investimentos em infraestruturas energéticas transfronteiriças e ajustar as orientações sobre as mesmas para alinhá-las com as novas metas de clima e energia para 2030 e 2050.
Esta reunião, que será presidida, no Luxemburgo, pelo ministro do Ambiente e Ação Climática, João Matos Fernandes, abordará ainda dois outros dossiês que eram apontados como prioritários pela presidência portuguesa: a estratégia europeia para o hidrogénio, e a «vaga de renovação» com vista a acelerar a renovação de edifícios a nível da UE, promovendo em simultâneo a eficiência energética, a circularidade e a melhoria do desempenho ambiental dos edifícios.
Quanto à estratégia para o hidrogénio, o Conselho já adotou em dezembro passado conclusões sobre a estratégia apresentada pela Comissão, havendo hoje lugar apenas a uma troca de pontos de vista entre os 27 sobre como promover a aposta no hidrogénio renovável também no desígnio da descarbonização, mas relativamente à "vaga de renovação", os ministros deverão adotar conclusões sobre a estratégia proposta pelo executivo comunitário, com vista a encorajar e apoiar a renovação em larga escala de edifícios até 2030.
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