A equipa de resgate retirou tijolos e camadas de cimento para resgatar as vítimas após a explosão de domingo, que atingiu o mercado na cidade de Shiyan, província de Hubei, quando os moradores compravam alimentos para o pequeno-almoço e vegetais frescos.
As autoridades locais anunciaram o número de mortos e a formação de uma equipa de investigação, durante uma conferência de imprensa, na noite de segunda-feira.
O prédio de dois andares, construído no início da década de 1990, incluía farmácias, restaurantes e outras empresas.
Mais de 900 pessoas foram retiradas da área.
O Presidente chinês, Xi Jinping, pediu uma investigação completa sobre a causa da explosão, a fim de criar um "bom ambiente" para o centésimo aniversário da fundação do Partido Comunista da China, que se celebra no início de julho, informou a imprensa estatal.
A explosão parecia semelhante a uma que ocorreu no porto de Qingdao, no nordeste do país, em 2013, na qual 55 pessoas morreram quando gasodutos subterrâneos se rasgaram após uma fuga.
Acidentes mortais são frequentes na China devido à fraca adesão aos padrões de segurança, manutenção deficiente e corrupção entre os órgãos de fiscalização.
Entre os piores acidentes, registou-se uma explosão em 2015 num armazém químico na cidade portuária de Tianjin que matou 173 pessoas, a maioria das quais bombeiros e agentes da polícia.
A explosão foi atribuída à construção ilegal e ao armazenamento de materiais inflamáveis.
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