Covid-19: Escócia também adia desconfinamento para julho 

A Escócia também decidiu adiar o desconfinamento por várias semanas, tal como Inglaterra, devido ao agravamento da pandemia no Reino Unido, que registou 27 mortes e 11.625 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas.

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© Andrew Milligan/PA Images via Getty Images

Lusa
22/06/2021 16:20 ‧ 22/06/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

 

Inicialmente prevista para 28 de junho, a próxima flexibilização das restrições na Escócia será adiada até 19 de julho devido ao aumento das infeções, anunciou hoje a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon.

Aquela região britânica registou 2.167 casos nas últimas 24 horas, o valor diário mais elevado desde 08 de janeiro.

A situação é idêntica no resto do Reino Unido, onde a variante Delta, mais transmissível, se tornou dominante e está a fazer acelerar os contágios. 

Nos últimos sete dias, entre 16 e 22 de junho, a média diária nacional foi de 13 mortes e 10.343 casos, o que corresponde a uma subida de 44,4% no número de mortes e de 34,8% no número de infeções relativamente aos sete dias anteriores.

A média diária de pessoas hospitalizadas foi de 207 nos sete dias entre 10 e 16 de junho, um aumento de 34,9% face aos sete dias anteriores. 

Desde o início da pandemia, foram notificados 128.008 óbitos de covid-19 num total de 4.651.988 infeções confirmadas no Reino Unido.

Desde dezembro foram inoculadas mais de 43 mil pessoas, o que corresponde a 82% da população adulta, e 31.500 pessoas, ou 60% da população adulta, já receberam também a segunda dose, mas um problema técnico impediu hoje a atualização completa dos dados.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.875.359 mortos no mundo, resultantes de mais de 178,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 17.074 pessoas e foram confirmados 866.826 casos de infeção, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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