Apesar dos búlgaros poderem escolher entre quatro vacinas contra a Covid-19 diferentes, o país está atrasado no processo de vacinação relativamente a outros Estados-membros da União Europeia. Somente 14,5% dos cidadãos da Bulgária concluíram a vacinação.
O governo búlgaro pretende mudar isso e está a ponderar oferecer incentivos para a população ser vacinada, avança a Reuters.
“Não planeamos forçar ninguém. Mas estamos a considerar a possibilidade de oferecer vouchers às pessoas que vão receber a segunda dose”, assinalou este domingo o primeiro-ministro interino, Stefan Yanev.
Se o governo búlgaro falhar na estratégia de incentivar as pessoas a serem vacinadas, corre o risco de ver doses de vacinas ficarem inutilizadas, uma vez que está a aproximar-se o final das datas de validade das mesmas.
Yanev salientou que isso pode acontecer já no final do mês de agosto. O primeiro-ministro interino acrescentou que está a analisar com Bruxelas como poderá doar 150 mil doses de vacinas aos países dos Balcãs Ocidentais.
Para além de uma desconfiança generalizada nas autoridades, a população búlgara aponta o receio de novos produtos médicos como um dos motivos para recusar ser vacinada.
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