O anterior recorde datava de domingo passado, quando foram notificados 8.854 casos de infeção em apenas 24 horas, com Cuba a acumular, desde o início da pandemia, 358.378 contágios.
As autoridades sanitárias cubanas adiantaram também que, nas últimas 24 horas, se registaram 68 mortes associadas ao novo coronavírus, o que eleva o total de óbitos para 2.560.
Segundo o ministério cubano, foram feitos 51.209 testes no mesmo período.
Nos hospitais e centros de isolamento estão registados 84.684 infetados: 43.593 são casos ativos -- entre eles 149 em estado crítico e 201 graves --, 37.459 com sintomas suspeitos e os restantes em vigilância epidemiológica.
Desde terça-feira, Havana concentrou a maioria dos novos casos, com 1.583, seguida da província ocidental de Matanzas (1.314) e da oriental Guantánamo (936).
Nas zonas de risco, incluindo a capital, está em curso um estudo de intervenção sanitária às duas fórmulas mais avançadas das cinco vacinas que estão a ser desenvolvidas em Cuba contra o coronavírus: Abdala e Soberana 02.
A Abdala já é uma vacina contra a covid-19, a primeira latino-americana, que recebeu autorização para um uso de emergência, após demonstrar uma eficácia de 92,2% nos ensaios clínicos, segundo as autoridades locais.
A Soberana 02, por outro lado, aguarda ainda por uma autorização, após ter mostrado uma eficácia de 91,2% num esquema de duas doses, conjugada com uma terceira, a Soberana Plus, outra das vacinas que estão a ser investigadas em Cuba.
A mais de três milhões de cubanos, de uma população total de cerca de 11,2 milhões, foi administrada pelo menos uma dose das três fórmulas, após os ensaios clínicos e os estudos entretanto realizados.
O país caribenho não comprou vacinas no mercado internacional, nem integra o mecanismo Covax, da Organização Mundial de Saúde (OMS), criado para que os países de rendimento baixo e médio baixo possam a elas aceder.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.179.675 mortos em todo o mundo, entre mais de 195,2 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.
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