Não ficou imediatamente claro o que estava a acontecer ao largo da costa de Fujairah, no golfo de Omã.
As duas embarcações -- o petroleiro "Golden Brilliant" e o transportador de asfalto "Kamdhenu" -- relataram através dos seus sistemas de identificação automática que se encontravam "descomandados", de acordo com a MarineTraffic.com, o que habitualmente significa que ficaram sem energia elétrica e não conseguem manobrar as embarcações.
O comando das Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido, das Forças Armadas britânicas, apenas emitiu um aviso à navegação de que "um incidente estava em curso".
Um avião Airbus C-295MPA, da Força Aérea Real de Omã, uma aeronave de patrulha marítima, estava a sobrevoar a área onde os dois navios se encontravam, de acordo com dados do FlightRadar24.com.
A 5.ª frota das Forças Armadas norte-americanas com base no Médio Oriente e o Ministério da Defesa britânico ainda não comentaram o incidente, e o Governo dos Emirados Árabes Unidos ainda não reconheceu a sua ocorrência.
O incidente surge apenas alguns dias depois de um 'drone' [aparelho aéreo não tripulado] ter atingido um petroleiro ligado a um multimilionário israelita ao largo da costa de Omã, matando dois membros da tripulação.
O Ocidente culpou o Irão pelo ataque, considerado o primeiro ataque conhecido a fazer vítimas civis na guerra camuflada que há anos toma como alvos navios comerciais na região.
O Irão negou qualquer participação no incidente, embora Teerão e as milícias suas aliadas tenham anteriormente usado em ataques 'drones' "suicidas" semelhantes.
Israel, os Estados Unidos e o Reino Unido prometeram uma "resposta coletiva" ao ataque, sem fornecerem mais pormenores.
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