Perto de 1.000 polícias foram destacados para o protesto, que decorreu sem incidentes.
A marcha orgulho LGBTQI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer, intersexuais) decorre, pela terceira vez, na Bósnia, este ano sob o lema "resistência das margens".
Os participantes reclamam "a adoção urgente de legislação criminal que sancione o discurso de ódio", afirmou um dos membros da organização, Lejla Huremovic, citada pela agência Efe.
Huremovic disse ainda que a comunidade LGBTIQ quer a legalização das uniões de casais homossexuais e os direitos decorrentes, bem como assegurar a transição para pessoas transexuais.
"Dois anos após o primeiro [protesto] estamos ainda expostos a sérias discriminações. Sempre me ensinaram que eu não deveria ser visível. Dizem-me que estou doente", referiu o ativista Amar Catovic.
Em simultâneo com esta manifestação, decorreu um protesto de apoiantes da associação conservadora Iskorak e do partido islâmico "Fé, Povo, Justiça", que defendem que o orgulho LGBTIQ "põe em perigo os valores tradicionais".
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