China vai doar 100 mil vacinas a São Tomé e Príncipe
O governo são-tomense anunciou hoje que vai receber 100 mil novas doses de vacina Sinovac da República Popular da China para reforçar o programa de vacinação no arquipélago.
© LILLIAN SUWANRUMPHA/AFP via Getty Images
Mundo Covid-19
"O Conselho de Ministros congratulou-se com a informação, segundo a qual, nos próximos dias chegarão ao país 100 mil novas doses de vacina Sinovac no quadro da cooperação com a República Popular da China", anunciou o porta-voz do governo, Adelino Lucas.
Estas vacinas deverão ser utilizadas para dar continuidade ao programa nacional de vacinação, que prevê vacinar 70% da população até março de 2022.
O Secretário de Estado para Comunicação Social, Adelino Lucas disse que na reunião do Conselho de Ministros de quarta-feira, "o governo congratulou-se com a alta taxa de vacinação ainda em curso no país, e apela a população ainda não vacinada para se imunizar, em nome da saúde pública e de todos".
Decorre em São Tomé e Príncipe a terceira fase de vacinação que estima vacinar, com a primeira dose, 37 mil pessoas com as vacinas Astrazeneca doadas por Portugal.
A coordenadora do programa de vacinação, Solange Barros, disse, terça-feira, que "até agora" só vacinaram 6.844 pessoas durante a primeira semana desta fase de vacinação.
"Ainda estamos muito aquém do objetivo que foi traçado, que é diariamente conseguirmos de vacinar cerca de 1800 pessoas", revelou, acrescentando que a média diária de vacinação tem se situado em 1400 pessoas.
Solange Barros apelou as pessoas com a idade entre os 30 e os 59 anos, que fazem parte do grupo alvo desta fase, "que se dirijam aos pontos de vacinação para serem vacinadas".
De acordo com o boletim diário divulgado hoje pelas autoridades locais, nas últimas 24 horas, houve o registo de 29 casos -- 27, na ilha de São Tomé, e dois, na ilha do Príncipe - e dez recuperações na Ilha de São Tomé.
Com os dados mais recentes, o arquipélago conta agora com 2.738 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, entre os quais 39 óbitos e 2.488 recuperações da doença.
O arquipélago lusófono conta ainda, oficialmente, com 211 casos sob vigilância, dos quais 206 na ilha de São Tomé e cinco na ilha do Príncipe.
Destes, 200 encontram-se em isolamento domiciliar -- 195 na ilha de São Tomé e cinco na ilha do Príncipe -- onze pacientes, na ilha de São Tomé, estão internados.
O Conselho de Ministros esteve reunido quarta-feira e proibir "todas as atividades que produzam ajuntamentos de pessoas", nomeadamente "discotecas, casamentos, batizados e festas ao ar livre".
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