A prioridade desta terceira dose será dada aos imunossuprimidos, como os pacientes que estão em tratamento oncológico ou tiveram leucemias nos últimos cinco anos.
Vão receber esta terceira dose também aqueles que realizaram transplante de órgãos ou estão em lista de espera, pessoas com insuficiência renal ou hepática ou doenças autoimunes ou inflamatórias.
As cerca de 285 mil pessoas que pertencem a essas categorias estão a receber mensagens de texto nos seus telemóveis desde a segunda-feira informando que podem marcar o agendamento para a vacinação.
De acordo com os planos da Comissão Nacional de Vacinação, os seguintes grupos para os quais já foi feita uma recomendação são os maiores de 60 anos e uma terceira dose também é examinada para profissionais de saúde e outras categorias de profissionais com alta exposição a um possível contágio.
Esta terceira dose de reforço será realizada apenas com vacinas com tecnologia de RNA mensageiro (mRNA), como as dos laboratórios Pfizer e Moderna.
Os planos de estender a vacina à população em geral -- como o que está a ser realizada em outros países, como Israel -, contrasta com recomendações de organizações como a Organização Mundial de Saúde (OMS), que consideram prioritário que essas vacinas sejam administradas à população em países que ainda não têm acesso ao imunizante.
Enquanto isso, intensificam-se os esforços para estimular a vacinação dos mais jovens e principalmente dos adolescentes, agora que o ano letivo começou.
Conforme destacado nesta segunda-feira pelo secretário-geral de cuidados primários, Marios Themistokleus, 13% dos adolescentes entre 12 e 14 anos e 25% dos de 15 a 17 anos estão vacinados.
Para especialistas, o aumento da taxa de vacinação entre adolescentes é de capital importância, pois há certeza de que a abertura de escolas levará ao aumento de novas infeções.
Até ao momento, a taxa de vacinação de toda a população continua muito lenta, sendo que cerca de 60% já receberam a primeira dose e cerca de 56% já foram vacinadas com as duas doses da vacina.
A covid-19 provocou pelo menos 4.627.854 mortes em todo o mundo, entre mais de 224,56 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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