A manifestação tinha sido convocada, com o apoio de partidos e entidades pró-independência catalã, em plena incerteza após a prisão de Puigdemont, antes que se soubesse que o juiz decidiria libertá-lo sem medidas cautelares.
O Conselho da República, presidido por Puigdemont, a partir da Bélgica, anunciou em comunicado que a manifestação é cancelada após "esta nova vitória no exílio" e apelou à mobilização para o próximo dia 01 de outubro, no quarto aniversário do referendo unilateral.
"O Conselho decidiu que os esforços devem ser concentrados" no 1.º de outubro, para "celebrar com veemência o sucesso" de Puigdemont e "exigir a independência", sublinha no comunicado à imprensa.
Na tarde de hoje, Puigdemont dará uma conferência de imprensa na Sardenha, na qual irá esclarecer as "razões" para incitar à mobilização para comemorar esta vitória no dia 01 de outubro.
O Conselho da República é reivindicado como "o instrumento mais eficaz" para percorrer o "caminho para a República" e atribui, em grande parte, o "sucesso" da libertação de Puigdemont, ao pôr em marcha "todo o engenho jurídico e diplomático" para que a prisão "se virasse contra" o Estado espanhol.
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