Na sequência deste incidente, 22 pessoas foram detidas e cerca de 40 ficaram feridas, 13 das quais por esfaqueamento.
Estes incidentes ocorreram na segunda noite do "macrobotellón", como parte das festividades de Mercè, um festival realizado em homenagem a Mare de Deu de la Mercè, a Santa Padroeira de Barcelona.
O festival, que oficialmente foi realizado pela primeira vez em 1902, assinala a despedida do verão e dá as boas-vindas ao outono.
Os atos de vandalismo e agressão praticados na noite anterior já levaram a presidente da câmara de Barcelona, Ada Colau, a pedir aos Mossos d'Esquadra que liderassem uma operação preventiva para uma situação que a câmara municipal acredita ter passado de um problema de falta de civismo para um problema de "ordem pública".
Em conjunto com a Guarda Urbana, os Mossos puseram em prática um novo plano para a noite de sábado, que envolve mais elementos - tanto à paisana como fardados - bem como controlos de acesso e encerramentos de perímetro, uma vez que se assumem que as "aglomerações" dos últimos dias irão repetir-se.
Na noite de quinta-feira, véspera de La Mercè, cerca de 15.000 pessoas reuniram-se na Avinguda Maria Cristina e na Praça de Espanha, em Barcelona, para beber e ouvir música, sem incidentes notáveis e sem que a polícia tivesse de intervir para os remover.
Sexta-feira à noite, o "macrobotellón" naquela zona reuniu mais do dobro de pessoas, incluindo grupos que vandalizaram e invadiram o Palácio de Congressos, atiraram garrafas de vidro aos oficiais da Guarda Urbana, que chegaram para proteger o edifício, provocando uma intervenção dos Mossos.
Por seu lado, a associação patronal catalã de locais de vida noturna apelou no sábado às instituições da Catalunha para "unirem-se em ação" para pôr fim aos 'botellones' em grande escala que proliferaram nos últimos meses, e advertiu que é "urgente" reabrir locais de vida noturna para canalizar entretenimento juvenil.
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