A página da Internet do partido de extrema-direita foi bloqueada por instigação à delinquência, agravada pelo uso de instrumentos informáticos ou telemáticos.
O ministério público abriu uma investigação por causa dos distúrbios na manifestação do passado sábado na capital italiana, que terminaram com 12 detidos, entre os quais o líder nacional do partido Força Nova, Giuliano Castellino, e o seu responsável em Roma, Roberto Fiore.
Os militantes do Força Nova infiltraram-se entre as 10.000 pessoas que se concentraram num protesto contra o passe sanitário, para semear o caos no centro da cidade, entrando em confronto com a polícia antimotim destacada para o local.
Entre outros incidentes, atacaram a sede do maior sindicato de Itália, a CGIL, lançaram petardos e bombas de fumo contra a sede do Governo e cercaram um hospital, ferindo quatro pessoas, duas das quais enfermeiras, uma delas atingida com uma garrafa na cabeça.
O Partido Democrata (PD, centro-esquerda) apresentou hoje no parlamento uma moção pedindo ao Governo a ilegalização de formações neofascistas.
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