"Nos próximos dias vamos acolher 50 pacientes infetados com covid-19 e que se encontram em estado grave para que possam ser tratados com terapias intensivas", indicou o chefe da diplomacia húngara na rede social Facebook.
Na semana passada, o secretário de Estado da Saúde romeno, Raed Arafat, deu conta da existência de conversações com a Hungria para que esta medida fosse possível.
Nas últimas duas semanas, segundo dados do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (CEPCD), a Roménia registou uma taxa de incidência de 631 novos casos de covid-19 por cada 100.000 habitantes e de 107 mortes por milhão.
A Roménia é o segundo país da União Europeia (UE) com menos pessoas imunizadas contra o novo coronavírus, com apenas 28% da população vacinada com as duas doses.
O número de doentes hospitalizados ultrapassa 17.000, dos quais 1.667 estão em unidades de cuidados intensivos.
A covid-19 provocou pelo menos 4.861.478 mortes em todo o mundo, entre as mais de 238,59 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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