Segundo a mesma fonte, os condenados são os ex-deputados Wu Chi-wai, Leung "Pelolargo" Kwok-hung e Chu Hoi-dick, ex-conselheiros do distrito Chui Chi-Kin, Tsang Kin-shing, um dos líderes da Frente Cívica de Direitos Humanos (FCDH), Figo Chan e o ex-membro da Liga dos Social-Democratas (LSD) Tang Sai-lai.
Todos se haviam declarado culpados de terem organizado, participado ou incitado à participação na manifestação de 01 de julho de 2020, convocada pela FCDH para assinalar o aniversário do retrocesso de Hong Kong à soberania chinesa que não fora viabilizada pelas autoridades por questões relacionadas com a pandemia de covid-19.
Chan foi condenado a 12 meses de prisão, Tsang e Wu a 10 meses, e os restantes a seis meses.
Chan, Chu y Leung encontram-se a cumprir pena em estabelecimentos prisionais em Hong Kong após terem sido condenados noutros processos.
Na altura de aplicar as sentenças, o juiz alegou que os acusados tinham consciência de que o protesto se tornaria violento.
As manifestações antigovernamentais em massa registadas nas ruas de Hong Kong no segundo semestre de 2019 resultaram em confrontos violentos entre alguns manifestantes radicais e as forças de segurança.
Outro dos acusados no mesmo processo, Lancelot Chan, não se declarou culpado por ter incitado à participação na manifestação, pelo que o seu processo judicial foi adiado para junho de 2022.
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