Ainda são pouco claras as circunstâncias da explosão que ocorreu naquele depósito sob o controlo das Forças de Defesa Nacional, a principal milícia auxiliar do regime de Bashar al-Assad.
Esta não é a primeira explosão que ocorre hoje na Síria. Pelo menos 14 pessoas morreram hoje num atentado à bomba contra um autocarro militar em Damasco, o ataque mais mortífero na capital síria nos últimos quatro anos.
O atentado não foi imediatamente reivindicado, mas as forças governamentais bombardearam uma hora mais tarde a província de Idlib, último grande bastião 'jihadista' e rebelde no noroeste do país, causando pelo menos 13 mortos, 10 dos quais civis, incluindo uma mulher e três crianças, e 26 feridos, segundo o OSDH.
Os ataques e bombardeamentos põem em causa a retórica do regime sírio sobre o fim da guerra e o regresso à estabilidade. Há meses que o regime de Damasco tenta que o país saia do isolamento internacional para permitir a reconstrução com o regresso dos projetos de investimento.
Desencadeada em 2011 com a repressão de manifestações pró-democracia, a guerra na Síria já causou cerca de meio milhão de mortos, segundo o OSDH, e provocou o deslocamento de metade da população do pré-guerra.
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