"Realizámos 29 operações que (...) destruíram 13 veículos militares e mataram 105 terroristas" nas últimas 24 horas, em al-Jawba (50 quilómetros a sul de Marib) e al-Kassara (30 quilómetros a noroeste de Marib), anunciou a coligação.
Estes números não puderam ser verificados por uma fonte independente e os huthis raramente divulgam dados sobre as suas vítimas.
Durante várias semanas, a coligação tem anunciado novos relatórios de ataques mortíferos quase diariamente, estimando o número de rebeldes mortos em ataques em mais de 1.700.
Último reduto do Governo no norte do Iémen, Marib tem estado no centro de uma batalha sangrenta desde fevereiro, que se intensificou nos últimos dias, com os avanços dos rebeldes.
Os huthis, instalados na região perto do Irão, estão em confronto com as forças do Governo há sete anos e tomaram a maior parte do norte do país, incluindo a capital Sanaa, em 2014.
No ano seguinte, a coligação militar liderada pela Arábia Saudita interveio para apoiar as forças governamentais.
O Conselho de Segurança da ONU pediu, na quarta-feira, uma "redução da escalada" para conter "o risco crescente de fome em grande escala" no país.
A guerra no Iémen mergulhou o país - o mais pobre da Península Arábica - na pior crise humanitária do mundo, segundo a ONU, com dezenas de milhares de pessoas, a maioria delas civis, mortas e vários milhões de deslocados desde o início do conflito.
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