Das 4.300 estações de serviço do país, "1.450 estão ligadas ao sistema central de distribuição de combustível", declarou a diretora de relações públicas da sociedade iraniana de distribuição de produtos petrolíferos, Fatemeh Kahi.
Acrescem outras 2.350 estações, que fornecem gasolina, mas com preços não subvencionados, ditos de 'tarifa livre', especificou, o que representa um valor que é o dobro da subvencionada, cujo litro custa cerca de cinco cêntimos de euro.
"No total, mais de 3.800 estações estão a funcionar, o que significa 95% da rede", declarou Kahi à agência noticiosa estatal Irna.
No país onde a gasolina tem um preço que desafia toda a concorrência, os automobilistas que querem abastecer têm de possuir um documento digital emitido pelas autoridades.
Este documento permite o acesso a uma quantidade mensal de combustível a preço subvencionado e, depois de ultrapassado aquele limite, adquirir ao 'preço livre'.
O Irão possui as terceiras maiores reservas petrolíferas do mundo e, em 2020, era o quinto maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
O presidente Ebrahim Raissi tinha alertado na quarta-feira para a necessidade de o país se prevenir para os ataques informáticos.
"No domínio da guerra cibernética, é preciso estar seriamente preparado e as instâncias respetivas não devem permitir ao inimigo prosseguir os seus objetivos sinistros neste domínio", disse.
O secretário do Conselho Supremo do Ciberespaço iraniano, Abolhassan Firouzabadi, tinha estimado na terça-feira à noite que era "possível que este ataque (...) tivesse sido feito a partir do estrangeiro. Os resultados do inquérito vão ser anunciados dento de 10 dias".
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