"Nenhum soldado dinamarquês foi ferido, mas cinco piratas foram atingidos. Quatro dos piratas morreram. Uma pessoa foi ferida", informaram as Forças Armadas, através de uma declaração.
O incidente ocorreu quarta-feira, quando a fragata Esbern Snare tentava prender um barco pirata no sul da Nigéria, o qual abriu fogo sobre os soldados dinamarqueses.
"As forças dinamarquesas dispararam tiros de aviso, de acordo com a sua autoridade. Os piratas abriram então fogo diretamente sobre os soldados dinamarqueses, que reagiram em autodefesa e ripostaram os tiros", prossegue a declaração.
Após o tiroteio, o barco dos piratas afundou-se e os oito piratas foram levados a bordo do navio dinamarquês.
O Golfo da Guiné, que se estende ao longo de 5.700 quilómetros desde o Senegal até Angola, é um ponto negro para os armadores. Só em 2020 foram registados 195 ataques a navios.
No mesmo ano, 130 dos 135 raptos marítimos registados no mundo tiveram lugar nesta área, de acordo com um relatório recente do Bureau Marítimo Internacional.
A fragata, que está equipada com um helicóptero, e os seus 175 marinheiros "desempenham uma importante tarefa na proteção dos navios dinamarqueses e outros navios mercantes da zona", disse o ministro da Defesa dinamarquês, Trine Bramsen, à agência noticiosa local Ritzau.
Em março, Copenhaga anunciou que estava a enviar a força marítima para combater a pirataria na região, que está cada vez mais exposta e onde passam cerca de 40 navios dinamarqueses todos os dias.
A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, encontra-se atualmente no Gana e planeou uma visita ao Esbern Snare.
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