Em Espanha existem 53.111 mulheres vítimas de violência dos seus companheiros ou ex-companheiros que contam com vigilância policial, de acordo com o El País.
Este número é a soma das 37.103 vítimas com risco apreciado do sistema VioGén (Sistema de Acompanhamento Integral em Casos de Violência de Género) do Ministério do Interior espanhol - registadas em outubro em 15 comunidades autónomas mais Ceuta e Melilla -, com 10.954 na Catalunha e ainda 5.054 no País Basco.
A VioGén aponta para 28.507 mulheres em baixo risco, 8.061 em médio, 526 em alto risco e nove em extremo risco. A Catalunha e o País Basco calculam os níveis de risco de maneira diferente do modelo estadual, o que não permite a comparação de dados.
Existem também 8.957 crianças a ser monitorizadas no sistema VioGén, excluindo novamente a Catalunha e o País Basco.
“Tudo é protocolizado e padronizado”, explica María Jesús Cantos, chefe da Área de Violência de Género do Ministério do Interior. “Em cada caso, os polícias conversam com a mulher para fazer um plano personalizado tanto de autoproteção como de proteção policial, que varia entre ficar em casa – onde é recomendado que se troque a fechadura - ou ir para uma casa de acolhimento".
São mais de 27.000 agentes que cobrem esta vigilância policial de diferentes formas, de acordo com dados do Interior, o que não inclui a polícia regional basca e catalã. De todos eles, existem apenas cerca de 2.100 polícias nacionais especializados e guardas civis.
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