Biden diz estar em "contacto permanente" com os aliados dos Estados Unidos e da Ucrânia, para a eventualidade de uma escalada de tensão militar nas fronteiras ucranianas.
"Estou a preparar o que será, acredito, um conjunto completo de iniciativas que dificultará muito as intenções de Putin", explicou Biden, referindo-se aos eventuais planos bélicos do Presidente russo.
O Presidente norte-americano e o seu homólogo russo vão discutir nos próximos dias a situação nas fronteiras da Ucrânia, sete anos após a anexação da Crimeia pela Rússia e da ocupação do leste da ex-república soviética por forças separatistas pró-Moscovo.
As tensões começaram a crescer nas últimas semanas, perante o rumor de um novo ataque contra a Ucrânia pela Rússia, acusada de ter concentrado cerca de 94 mil soldados na fronteira.
Para apaziguar a situação, Moscovo pede "garantias de segurança" e, em particular, a garantia de que a NATO não continuará a expandir a sua zona de influência no leste da Europa, nomeadamente com a possibilidade de adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica.
Kiev, contudo, recusa categoricamente abandonar o pedido de adesão à NATO -- que foi formalizada em 2008 -- pedindo aos aliados para rejeitarem as condições impostas por Moscovo para uma pacificação na região.
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