A polícia "acusou formalmente dois homens, de 34 e 52 anos, e uma empresa de comunicação social 'online', de conspiração para fazer uma publicação sediciosa [contestação contra a autoridade]", afirmou a polícia, sem identificar as duas pessoas.
De acordo com 'media' da região semiautónoma chinesa, trata-se do editor Patrick Lam e do antecessor Chung Pui-kuen, detidos na quarta-feira com outras cinco pessoas, também ligadas ao Stand News.
Os restantes detidos "permanecem sob custódia para investigação adicional", disse a polícia.
O Stand News, fundado em 2014 e muito ativo durante os protestos antigovernamentais no território em 2019, anunciou na quarta-feira que ia encerrar e despedir todos os funcionários, na sequência da operação das autoridades, que congelaram os bens da publicação.
A operação das autoridades policiais de Hong Kong contra o portal suscitou condenações internacionais, incluindo do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.
"O jornalismo não é sedição", disse o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, na quarta-feira, apelando à China e às autoridades de Hong Kong para que "parem de atacar os meios de comunicação livres e independentes".
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