Numa intervenção na Câmara dos Comuns para assinalar o terceiro aniversário da invasão da Ucrânia pela Rússia, reconheceu que a data acontece "num contexto de intensos esforços diplomáticos que respondem, naturalmente, ao apelo do Presidente (Donald) Trump para que esta guerra termine rapidamente".
No entanto, o ministro acusou o homólogo russo, Sergey Lavrov de "mais uma vez, fazer-se de vítima sem qualquer vergonha, usando as mesmas velhas mentiras" durante a cimeira do G20, realizada na semana passada na África do Sul.
"Se a Rússia estiver a falar a sério sobre uma paz duradoura que respeite a soberania da Ucrânia, a independência da Ucrânia e a Carta das Nações Unidas, se garantir a segurança da Ucrânia contra futuras agressões, e se rejeitar o imperialismo, então o Reino Unido irá ouvir. Ninguém quer isto mais do que a Ucrânia", afirmou.
Lammy salientou que "com os Estados Unidos e as suas capacidades únicas, [o Presidente russo Vladimir] Putin pode ser dissuadido de atacar novamente a Ucrânia" e repetiu que "a Europa deve assumir a sua parte da responsabilidade".
O chefe da diplomacia britânica falava dias antes de viajar o primeiro-ministro, Keir Starmer, até Washington para se encontrar com o presidente dos Estados Unidos na Casa Branca na quinta-feira.
O Governo britânico já se mostrou aberto a "contribuir para futuras garantias de segurança para a Ucrânia", incluindo o envio de tropas britânicas para o terreno, se necessário.
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