"O Comité Internacional da Cruz Vermelha está profundamente preocupado com o impacto das operações de segurança em curso sobre os civis em Jenin, Tulkarem, Tubas e outras localidades no norte da Cisjordânia", refere organização no comunicado, acrescentando que "as pessoas estão a ter dificuldade em aceder a necessidades básicas como água potável, alimentos, cuidados médicos e abrigo".
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ordenou a intensificação das operações na Cisjordânia na sequência da explosão simultânea de três autocarros vazios a sul de Telavive, um incidente que as autoridades estão a tratar como um possível ataque terrorista de milícias palestinianas.
As tropas israelitas já haviam intensificado as suas operações na Cisjordânia, ocupada por Israel desde 1967, após o ataque do Hamas a 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1.200 pessoas e fez cerca de 250 reféns, a maioria dos quais civis, segundo o Governo israelita.
Em represália, Israel lançou uma ofensiva devastadora na Faixa de Gaza, matando mais de 48 mil pessoas.
A violência na Cisjordânia já causou a morte de pelo menos 900 palestinianos pelo exército israelita ou por colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, segundo dados do Ministério da Saúde palestiniano.
Pelo menos 32 israelitas, incluindo soldados, foram mortos em ataques palestinianos ou durante operações militares israelitas, de acordo com dados oficiais israelitas.
Leia Também: Médio Oriente. Guterres condena aumento da violência na Cisjordânia