A Alemanha regista hoje mais 12.515 contágios de Covid-19 e 46 óbitos. Atualmente, o país conta com, aproximadamente, menos 10.200 casos ativos do que ontem.
A incidência dos últimos sete dias é de 222,7 por 100 mil habitantes, número superior ao registado na véspera (220,3). Neste momento, o número total de casos ativos é de cerca de 636.200.
Os dados atualizados do Instituto Robert Koch, dão conta que o país acumula 7.189.329 infetados e 112.155 mortes desde o início da pandemia, bem como um total de 6.441.000 recuperados, registando-se 22.700 nas últimas 24 horas.
A incidência da Covid-19 continua a aumentar na Alemanha, onde a variante Ómicron deverá ser dominante na próxima semana, e o ministro da Saúde, Karl Lauterbach, destaca que a primeira dose da vacina já é eficaz contra a variante.
O RKI alerta, porém, que os dados podem estar incompletos devido à menor atividade de testagem e de notificação de casos durante os feriados de Natal e da passagem de ano, pelo que, nestes dias, os números irão dar um panorama incompleto da situação epidemiológica do país.
De acordo com o estatístico Christian Hesse, citado pela agência Efe, o pico da quinta onda causada pela variante Ómicron "ainda está para vir". "Mas agora, em alguns estados federados, como a Baixa Saxónia, a variante Ómicron é dominante. Numa semana estará em toda a Alemanha", disse.
Até ao último dia do ano, 74,2% da população (61,7 milhões de pessoas) tinha sido vacinada na Alemanha, 71,2% (59,2 milhões) com o esquema completo, e 38,7% (32,2 milhões) já tinha recebido a dose de reforço. Assim, 21,5 milhões de pessoas - 25,8% da população - permanecem não vacinadas, sendo que quatro milhões (4,8%) têm menos de quatro anos, pertencendo, por isso, a um grupo etário para o qual ainda não há vacina aprovada.
Em declarações ao jornal alemão Bild, o ministro da Saúde voltou a manifestar a sua preocupação com os não vacinados, face ao início da quinta vaga provocada pela Ómicron, e sublinhou a eficácia contra esta variante de uma primeira dose da vacina.
Segundo Karl Lauterbach, "muitos não vacinados têm a sensação de que, de qualquer forma, já perderam o comboio", mas "não é assim", pois "a primeira dose da vacina reduz drasticamente o risco de morrer logo após 14 dias".
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