Segundo os dados, na terça-feira foram registados mais 14 casos e na quarta-feira mais 90 casos de covid-19 no país para um total acumulado de 6.898 e realizados 602 testes nos dois dias.
O diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, John Nkengasong, disse hoje que o continente africano aumentou 2% os casos de covid-19 e que 46 países estão a viver a quarta vaga da pandemia.
John Nkengasong disse também que oito países, incluindo a Guiné-Bissau, estão já a viver a quinta onda da pandemia.
Contacto pela Lusa, o Alto Comissariado para a Covid-19 reafirmou que a Guiné-Bissau está na quarta vaga da pandemia, tal como referido na conferência de imprensa na segunda-feira.
"Estamos na quarta vaga", insistiu o médico guineense Plácido Cardoso, secretário do Alto Comissariado para a Covid-19 da Guiné-Bissau.
Os dados hoje divulgados pelo Alto Comissariado indicam também que duas pessoas estão internadas, três foram dadas como recuperadas da doença para um total acumulado de 6.323, e que há 420 casos ativos no país.
Desde o início da pandemia, a Guiné-Bissau registou 149 vítimas mortais.
A covid-19 provocou 5.511.146 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, incluindo a Guiné-Bissau.
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