"Estabelecemos a nossa meta: 30% do território marinho e terrestre colombiano será área protegida até ao final da minha governação, em 07 de agosto", frisou o chefe de Estado da Colômbia.
Duque, que falava durante a inauguração por parte do Equador de uma nova reserva ao redor das ilhas Galápagos, lembrou que a Colômbia vai avançar para o cumprimento de uma das metas estabelecidas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
"Vamos antecipar a meta de 2030 em 8 anos, e vamos fazê-lo em 2022, o ano da conservação ecológica", sublinhou.
A nova reserva inaugurada na sexta-feira estabelece um corredor marítimo entre Galápagos e a Ilha dos Cocos, na Costa Rica, conhecida como 'migravía', por ser a passagem para dezenas de espécies protegidas.
Na COP26 os presidentes do Equador, Panamá, Costa Rica e Colômbia assinaram um acordo para proteger este corredor e avançaram no estabelecimento de uma área de dezenas de milhares de quilómetros quadrados para conservar espécies únicas no Pacífico tropical oriental.
"Para nós, ter feito esta declaração representou uma mensagem para o mundo -- a maior área marinha protegida do planeta", referiu o Presidente da Colômbia, Iván Duque.
O líder colombiano recordou que proteger as áreas marinhas não envolve apenas garantir que estas não estão sujeitas a exploração, mas "garantir a sobrevivência de mais de 40% das espécies marinhas em todo o mundo".
O acordo alcançado entre os quatro países do Pacífico tropical procura uma gestão sustentável das Ilhas Cocos (Costa Rica), Galápagos (Equador), Malpelo (Colômbia) e Coiba (Panamá) para conservar aquele corredor marítimo que flui entre eles, considerado um dos que tem uma maior biodiversidade do mundo.
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