Joe Biden denuncia "antissemitismo e ascensão do extremismo" nos EUA
O Presidente dos EUA saudou a libertação dos reféns da sinagoga do Texas e, enquanto se aguardam detalhes sobre a motivação do sequestrador, disse ser necessário denunciar "o antissemitismo e ascensão do extremismo" no país.
© Lusa
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"Estou grato face ao trabalho incansável das forças de segurança, a todos os níveis, que agiu de forma cooperativa e corajosa para resgatar os reféns. Estamos a enviar amor e força aos membros da Congregação Beth Israel, Colleyville, e à comunidade judaica", afirmou Joe Biden no sábado à noite.
Biden quis "ser claro" para qualquer um que queira espalhar o ódio no país: "Vamos opor-nos ao antissemitismo e ao aumento do extremismo".
Pouco antes, o chefe da polícia local indicou que os investigadores acreditam que o suspeito se centrou "numa questão que não ameaçava especificamente a comunidade judaica".
Todos os reféns da sinagoga da Congregação Beth Israel, nos Estados Unidos, "estão a salvo", segundo o governador do Texas Greg Abbott, e o sequestrador foi morto, informou a polícia local.
Um primeiro refém já tinha sido libertado, de boa saúde, após ter sido detido durante mais de seis horas, enquanto o FBI continuava a negociar com o suspeito no crime.
Pelo menos quatro pessoas foram sequestradas dentro da sinagoga da congregação Beth Israel, em Colleyville. Um deles era um rabino.
Vários 'media' noticiaram que o suspeito afirmava ser irmão de uma neurocientista paquistanesa, suspeita de ter ligações a um grupo extremista islâmico, condenada por tentar matar militares norte-americanos e agentes do FBI enquanto se encontrava sob custódia no Afeganistão.
O sequestrador exigiu a libertação da irmã, que cumpre uma pena de 86 anos no Texas.
O evento levou a uma maior proteção policial em várias sinagogas e instituições judaicas nas principais cidades nos Estados Unidos, tais como Dallas, Nova Iorque e Los Angeles, para detetar qualquer possível ameaça antissemita decorrente do que aconteceu em Colleyville.
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