Ucrânia: NATO reforça patrulhas aéreas no Báltico
A NATO decidiu hoje o reforço da sua patrulha aérea sobre os países bálticos, com mais quatro caças dinamarqueses, num contexto de escalada de tensões com a Rússia devido ao reforço militar deste país junto às fronteiras da Ucrânia.
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Mundo Ucrânia
"Saudamos a decisão da Dinamarca de oferecer aviões de combate adicionais à missão de vigilância aérea da NATO nos países bálticos", disse em comunicado o porta-voz adjunto da NATO, Piers Cazalet, numa referência à Estónia, Letónia e Lituânia, ex-repúblicas soviéticas e atuais membros da organização milita aliada.
A Dinamarca está a preparar quatro dos seus F-16 para uma nova operação na Lituânia em apoio à missão da NATO de patrulha aérea reforçada nos países bálticos.
"Esta é uma contribuição substancial para a nossa defesa coletiva e uma sólida demonstração das importantes contribuições da Dinamarca para a segurança da Aliança", prosseguiu Cazalet.
O porta-voz indicou que, "como a Dinamarca deixou claro", esta decisão de reforçar a patrulha báltica "produz-se no contexto da atual crise provocada pelo contínuo reforço militar da Rússia dentro e nas proximidades da Ucrânia".
"Mantemo-nos sempre vigilantes", assegurou.
Na semana passada, a Estónia solicitou à Aliança mais efetivos nos Estados bálticos, quando os aviões de combate da NATO permanecem ativos por toda a Europa e preparados para atuar no caso de voos suspeitos ou não anunciados nas proximidades do seu espaço aéreo.
Em 2014 a NATO introduziu uma "vigilância aérea reforçada" para aumentar a capacidade defensiva com três destacamentos preparados para atuar a partir da Estónia, Lituânia e Polónia.
A missão é supervisionada pelo Centro Combinado de Operações Aéreas Aliadas, sediado em Ramstein (Alemanha), e as diversas contribuições nacionais, são controladas e taticamente administradas pelo Centro de Operações Aéreas Combinadas (CAOC) do norte da Aliança em Uedem, também na Alemanha.
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