"Aparentemente, todas as casas foram destruídas na ilha de Mango e apenas duas casas permanecem na ilha de Fonoifua", enquanto "foram relatados danos significativos em Nomuka", disse o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric.
Stéphane Dujarric adiantou ainda que a retirada de pessoas naquelas ilhas está em progresso.
Além das três mortes registas até ao momento, "foram também reportados feridos", indicou o porta-voz sem especificar o número.
Entre as necessidades humanitárias mais urgentes estão a água potável e os alimentos, além do restabelecimento das comunicações telefónicas e de Internet.
"Os esforços de ajuda estão a intensificar-se, mas é difícil chegar a áreas remotas para aliviar as necessidades das pessoas e dar assistência", evidenciou Stéphane Dujarric, referindo-se aos "desafios logísticos" e ao problema de protocolos sanitários -- devido à covid-19 -- muito regidos em Tonga, que podem complicar o envio de técnicos humanitários.
A ONU tem 23 funcionários no local, incluindo 22 nativos e uma pessoa de nacionalidade estrangeira, todos mobilizados no socorro às vítimas da erupção do vulcão e do tsunami.
No sábado, um tsunami atingiu o arquipélago de Tonga, após uma violenta erupção vulcânica.
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