De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Robert Koch, a incidência a sete dias é de 706,3 casos, depois de atingir um novo recorde na quinta-feira, com 638,8 infeções.
Em Berlim, o nível de incidência semanal situa-se em 1.258,3 casos, bem acima da média nacional.
Os 140.160 casos verificados nas últimas 24 horas é um novo recorde pandémico e um aumento acentuado em relação aos 92.223 de há uma semana.
O número de mortes diárias com ou devido à covid-19, por outro lado, baixou para 170 mortes, em comparação com 286 na sexta-feira da semana anterior.
Registou-se também um aumento nas admissões hospitalares, que agora são de 3,56 por sete dias por 100.000 habitantes, em comparação com os 3,34 comunicados no dia anterior. Isto coloca maior pressão ainda sobre os hospitais do país, embora não sobrecarregue as unidades de cuidados intensivos, uma vez que a maioria dos casos são internamentos em unidades de cuidados regulares.
A covid-19 provocou 5.553.124 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência de notícias France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.447 pessoas e foram contabilizados 2.059.595 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
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