O diálogo centrou-se na "cooperação bilateral no comércio, na economia e no investimento" e na "maior coordenação das atividades dos dois países no cenário internacional, de acordo com os princípios de parceria estratégica, tradições de amizade e entendimento mútuo", segundo um comunicado do Kremlin.
Os dois chefes de Estado "confirmaram a vontade de trabalhar juntos para reforçar as relações bilaterais e concordaram em intensificar os contactos em vários níveis", acrescentou o Kremlin.
Por seu lado, Miguel Diaz-Canel elogiou no Twitter a conversa telefónica como sendo "cordial e produtiva", onde se debateu, segundo o mesmo, o "excelente estado" das relações, o "desenvolvimento futuro" das relações e "a atual situação internacional".
A conversa ocorre num momento em que as tensões sobem de tom entre a Ucrânia e a Rússia, com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Ryabkov, a dizer que "não descarta" o envio de militares para os países aliados no continente americano, Venezuela ou Cuba, em caso de fracasso diplomático.
"Se a Rússia fosse nessa direção, reagiríamos com determinação", respondeu o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, qualificando as observações de Ryabkov como "arrogância".
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