O novo balanço do ataque, que aconteceu em 20 de janeiro, a um estabelecimento prisional controlado pelas forças curdas na região de Hassaké, divulgado hoje à noite por aquela organização não governamental, dá conta de 373 mortos, dos quais 268 'jihadistas', 98 elementos das forças curdas e sete civis.
Este aumento do número de mortos deve-se, segundo o OSDH, à descoberta de mais cadáveres, de curdos e 'jihadistas', durante as operações de busca nos edifícios da prisão e nos bairros vizinhos.
"O balanço é provisório porque há dezenas de cadáveres mutilados que não puderam ser identificados", disse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane, citado pela Agência France Presse.
Aquela organização acredita que o número de vítimas mortais poderá aumentar ainda mais, porque muitos combatentes curdos ficaram gravemente feridos nos combates.
As Forças Democráticas Sírias (FDS), dominadas pelos curdos e que lideram a luta contra o EI, anunciaram na quarta-feira ter recuperado o controlo da prisão de Ghwayran na cidade de Hassaké, pondo assim fim a seis dias de intensos conflitos.
Mas na quinta-feira aconteceram novos confrontos dentro do estabelecimento prisional durante as operações de busca da FDS.
Em 20 de janeiro, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) lançou um ataque a um estabelecimento prisional controlado pelas forças curdas no nordeste da Síria, libertando um número desconhecido de 'jihadistas'.
"Vários prisioneiros conseguiram escapar", disse o OSDH, sem especificar o número, na ocasião.
Na linha da frente do combate contra o Estado Islâmico, as FDS, apoiadas pela coligação internacional, derrotaram o movimento extremista no seu último reduto de Baghouz, na província de Deir Ezzor, no leste da Síria, em 2019.
Desde a derrota, o Estado Islâmico tem realizado ataques mortais de forma regular, principalmente no deserto sírio.
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