As autoridades neozelandesas detiveram, esta quinta-feira, 120 manifestantes contra a obrigatoriedade da vacinação contra a Covid-19 no país. Este é o terceiro dia dos protestos inspirados no movimento canadiano 'Comboio da Liberdade'.
Centenas de pessoas reúnem-se em frente ao parlamento da Nova Zelândia, em Wellington, e bloqueiam as ruas próximas com dezenas de tendas de campismo e carrinhas.
“Nunca vimos nada deste calibre”, disse o comandante da polícia, Corrie Parnell, aos jornalistas.
Os dados iniciais, avançados esta manhã pelas autoridades, apontavam para 50 detidos.
Os manifestantes detidos "enfrentam acusações de invasão e obstrução, e serão libertados sob fiança para depois comparecerem no tribunal", de acordo com um comunicado publicado na página da Internet da polícia neozelandesa.
A polícia da Nova Zelândia alertou os manifestantes, muitos dos quais acampados ilegalmente junto do parlamento, que correm o risco de serem também detidos se não saírem do local.
As autoridades de Wellington começaram, entretanto, a multar veículos estacionados naquela área, bem como nas proximidades de um monumento em memória das vítimas da Primeira Guerra Mundial.
Alguns manifestantes têm respondido com insultos, danças 'haka' [cântico tradicional do povo maori] e com objetos lançados contra agentes policiais, noticiou a rádio pública da Nova Zelândia, RNZ.
Leia Também: Detidos 50 manifestantes antivacinas no parlamento da Nova Zelândia